Terminada a São Paulo Fashion Week, todas as atenções do mundo da moda voltam-se neste mês para o Rio, sede do mais novo salão de negócios do país, o Veste Rio, que acontece entre os dias 11 e 14 na Marina da Glória. Parceria inédita da revista Vogue Brasil com o Caderno Ela do jornal O Globo, o evento tem a eterna top Ana Hickmann como uma das suas musas e restabelece a vocação histórica da cidade como maior polo nacional de negócios de moda. Animale, PatBo, Osklen, Lenny, Patricia Viera, Vix e Triya estão entre as 100 marcas que venderão suas coleções de verão para cerca de 600 compradores de todo o país e alguns internacionais, como os cultuados e-commerces Moda Operandi, Curve e Revolve Clothing.
Mas o público, estimado entre 15 mil e 20 mil pessoas pessoas, também terá vez no salão: durante os quatro dias de evento, haverá food-trucks e palestras de nomes como Alexandre Herchcovitch, Vittorino Campos, Donata Meirelles e Thássia Naves. A festa de abertura para 400 convidados, no dia 10, terá show da Cantoria, roda de samba de Pretinho da Serrinha, com convidados como Teresa Cristina e Baby do Brasil.
O investimento no Veste Rio é de R$ 12 milhões, uma aposta expressiva em meio à crise. “No momento em que o mercado de moda está numa situação tão crítica, acreditamos que temos que dar um passo adiante”, afirma Daniela Falcão, diretora de redação da Vogue. “A revista e o jornal não têm que ir além do papel somente do ponto de vista digital; podemos unir as forças em todas as pontas do mercado”. Cereja do bolo: um outlet venderá com grandes descontos peças de coleções passadas de 44 grifes, entre as quais Blue Man, Farm, Helô Rocha, Reinaldo Lourenço e Tigresse.
Em meio aos comentários de traição de Jay Z — especula-se que ele tenha tido um caso com a cantora Rita Ora, embora ela tenha negado — a revista inglesa 'Life & Style' afirmou nesta quarta-feira (4) que Beyoncé está grávida. Não é segredo que a cantora, de 34 anos, sempre quis expandir a família e a publicação ouviu uma fonte não identificada que confirma a história. "Ela só está esperando para fazer um anúncio oficial quando estiver com três meses, mas está muito feliz", afirma a fonte à revista.
A 'Life & Style' garante ainda ter confirmado a gravidez com outra pessoa, um amigo próximo da família que declarou: "O momento pode ser amargo, mas se isso mantiver seu casamento, então que assim seja. Beyoncé estava com tudo pronto para pedir o divórcio, mas ela cancelou", afirma o tal amigo à 'Life & Style'. A revista ainda afirma que o lendário episódio de Solange Knowles, irmã de Beyoncé, partindo para cima do cunhado após o MET Gala de 2014 em um elevador, foi motivado por uma suposta traição de Jay Z.
Nesta semana todas as atenções do mundo da moda voltaram-se para Cuba, onde a Chanel apresentou o desfile da coleção Cruise 2017 — a cada ano a marca mostra suas coleções em um lugar diferente. Desta vez Karl Lagerfeld, diretor-criativo da grife, se inspirou na terra de Fidel Castro e realizou o aclamado desfile no Paseo del Prado, em Havana. Que Gisele Bündchen, que desta vez não desfilou, mas assistiu à apresentação na fila A, brilhou no evento, não é novidade. Mas outra brasileira fez bonito por lá: trata-se da novata Isabella Ridolfi.
A modelo foi bastante elogiada pela imprensa local. E a estrela da paulistana tem brilhado cada vez mais, tanto que na última edição da São Paulo Fashion Week ela foi uma das recordistas de desfiles — esteve na passarela de 23 das 38 marcas que estavam no line up da semana de moda. Com pouco tempo de carreira, Isabella prova que veio para ficar e já desfilou para marcas como Prada e Miu Miu na última temporada internacional.
Acaba de ser inaugurado no Rio o programa cultural da temporada: a mostra 'Kafka e o Cinema', com 12 longas e nove curtas-metragens sobre a vida e a obra do escritor tcheco Franz Kafka, um dos mais influentes pensadores do século 20. A curadoria é de Lucas Murari e Luiz Garcia. “Optamos por uma mostra que ressaltasse a diversidade e a riqueza de filmes sobre o autor e sua obra. Alguns filmes se inserem naquilo que denominamos como sensibilidade kafkiana, outros são adaptações ou transposições. Grande parte deles inéditos por aqui, uma oportunidade do público conhecer mais sobre o escritor. Filmes destinados tanto ao público mais cinéfilo, quanto para amantes da literatura kafkaniana”, conta Lucas.
Na programação estão filmes produzidos a partir da década de 1960, incluindo documentários, películas experimentais e até animações. A mostra, em cartaz até o dia 15, terá ainda um minicurso sobre o autor e um debate sobre sua obra. A mostra abre com o filme 'O profeta da fome' (1970), de Maurice Capovilla, que conta a história do faquir de um circo de interior, que inicia com sua mulher uma longa caminhada, após o circo pegar fogo. Entre os destaques estão, ainda, o filme 'Kafka' (1991), de Steven Soderbergh, que traz no elenco os atores Jeremy Irons e Theresa Russell; a produção do diretor Orson Welles, 'O processo' (1962); e 'Eraserhead', filme de 1977, do diretor David Lynch, entre outros.
Morto aos 40 anos, em 1924, após anos doente com tuberculose, Kafka não chegou a publicar um romance inteiro durante sua vida. "A mostra nasce desse olhar, da busca pela sensibilidade kafkiana multiplicada em imagens de cinema mas sem se prender à fidedignidade de adaptações originais", afirmam os curadores.
Entre corruptores e corruptos, os personagens da peça 'Faça o que Precisa Ser Feito', de Oscar Saraiva, que estreia nesta sexta-feira (6), no Teatro Serrador, no Rio, são um espelho do cenário atual da política. O que os motiva é o velho 'jeitinho brasileiro', para se darem bem a qualquer custo, que é levado às últimas consequências.
"Interpreto um sujeito loser, desempregado, um parasita da pior espécie, que seduz mulheres, as enreda, para, depois, aniquilá-las", explica o ator Camilo Pellegrine, que interpreta um homem misterioso. Ele surge na vida de dois irmãos, vividos por Edson Zille e Waleska Arêas, após a morte da mãe deles.
A história se desenrola durante sete anos na casa herdada pelos três. Nesta convivência, eles não medem esforços para alcançarem seus objetivos, vivem como numa terra sem lei, sem moral, onde o dinheiro é o único bem. A violência contra a mulher é um dos temas da encenação, que também conta com projeções. Entre a comédia e o drama, o texto propõe um quebra-cabeça ao espectador.
No Brasil, Madonna foi comparada a Elke Maravilha por causa do figurino, que, para alguns, parecia ter saído de um episódio de 'Game of Thrones' diretamente para o MET Ball, em Nova York. Mas não só isso. Mostrando boa parte das nádegas e também dos seios, a cantora incomodou muita gente em todo o mundo com a sua habitual ousadia, aos 57 anos. Irritada com as críticas, ela escreveu um texto em suas redes sociais, rechaçando o preconceito que sentiu nos comentários à roupa e à sua idade.
“Nós lutamos e vamos continuar a lutar pelos direitos civis e direitos dos gays ao redor do mundo. E quando se trata dos direitos das mulheres, ainda estamos na Idade das Trevas. Meu figurino no baile do MET foi uma afirmação política, bem como uma afirmação da moda. O fato das pessoas acreditarem que uma mulher não pode expressar a sua sexualidade e se aventurar depois de uma certa idade é a prova de que vivemos ainda numa sociedade sexista que não aceita o envelhecimento das mulheres", começava o texto da cantora.
A Material Girl também reafirmou seus conceitos sobre liberdade e disse que nada vai interromper a sua luta. " Eu nunca pensei de forma limitada e jamais começarei a pensar assim. Não podemos efetuar mudanças sem correr riscos. É assim que mudamos a história. Se você vê algum problema na forma como eu me visto, isso é apenas um reflexo do seu preconceito. Eu não tenho medo de abrir o caminho para todas as outras que estão atrás de mim. Como a Nina Simone disse certa vez, a definição de liberdade é ser destemido, nunca ter medo. Continuo sem remorso e uma rebelde nessa vida e em todas as outras. Junte-se à minha luta pela igualdade!", encerrou.
Longe da TV desde que interpretou a Lili Carabina da novela 'Suave Veneno', em 1999, Alexandra Marzo, hoje aos 47 anos, conta que na última década abriu mão da carreira de atriz para se dedicar à filha Giulia, hoje com 13, e também à literatura. "Li Dostoiévski com 15 anos, quando fazia a CAL - Casa das Artes Laranjeiras. Com essa idade, ninguém tem maturidade para assimilar direito nada. Eu comecei a ir ao teatro e a imaginar outros finais para as histórias e, então, passei a desenvolver minhas ideias", conta Alexandra, que agora é roteirista.
Embora não sinta saudades da carreira de atriz, ela não descarta um bom convite, mas afirma que escrever é prioridade. "Eu não fecho essa porta de atriz. Fico mais realizada na plateia vendo os amigos em cena", diz a filha de Betty Faria e Cláudio Marzo.
Por que ficou tanto tempo afastada da TV?
Fiquei afastada da carreira artística, mas estou fazendo um curso de roteiro, me profissionalizando. Estou curtindo demais criar a minha filha, Giulia, que agora está com 13 anos. Acho que me falta para ser atriz ter a vocação, a coisa de passar um ano viajando com uma peça. É tão sofrido. Eu não escolhi a profissão, já engatinhava nos estúdios da Globo, na Lopes Quintas, com as camareiras. Com 7 anos estava no palco fazendo 'Os Saltimancos', de Chico Buarque. Não tinha como não ser atriz. Meus pais não incentivavam, mas aconteceu.
Mas você não pensa em voltar a atuar?
Eu não fecho essa porta de atriz. É um profissão em que você ou está ali tentando entrar ou está dentro. Mas eu não estou tentando nada agora. Não tive saudades de interpretar. Esse foi o sinal de que não precisava disso para ser feliz. Fico realizada por estar na plateia. Comecei a ter uma visão de quem escreve. Penso na consistência dos personagens.
Você pensa em escrever uma novela?
Novela é muito difícil, precisa de muitas tramas se entrelaçando. Gostaria de ser colaboradora. Quem escreve, escreve de tudo. Mas tenho noção de que ainda tenho uma estrada grande pela frente. Eu gosto muito das novelas da Elizabeth Jhin, acompanho 'Velho Chico', que é belíssima...
Já se viu na reprise de 'Mulheres de Areia'?
Sabe que horas está passando? Ainda não vi. Ator nunca tem muito tempo para se ver. Antigamente, eu via as minhas cenas só na sala de espera do estúdio. Lembro que a Carola fazia meio que um triângulo amoroso com os personagens da Vivianne (Pasmanter) e do Humberto Martins. A gente ia muito para Vassouras, era um prazer. Fui criada com cavalos no sítio do meu pai, em Friburgo. Ficávamos jogando cartas a noite toda, era um clima gostoso. Sinto falta do trabalho em grupo, escrever é muito solitário.
Voltado para o público infantil, o 'Show das Poderosinhas', de Anitta, vai voltar este ano em nova edição na semana do Dia das Crianças, no Rio. Com novos cenários e figurinos, a cantora se apresenta dia 8 de outubro e, a partir do dia 13 deste mês, os ingressos para a única apresentação começam a ser vendidos.
"Criança é muito direta, não tem filtro: ou gosta ou não gosta. Simples assim. E é uma honra contar com o carinho e a admiração delas", diz Anitta, que vai cantar sucessos da carreira, como 'Show das Poderosas', e também as músicas do novo CD, 'Bang'. Ela também promete mostrar sua versão para hits de Ariana Grande, Taylor Swift e Katy Perry.
Longe das novelas da TV Globo há alguns anos, Babi Xavier tem se dedicado ao teatro. A apresentadora e atriz, que fez grande sucesso nos anos 90 apresentando o programa de sexo 'Erótica', na extinta MTV, atualmente aos 40 anos, hoje se dedica aos palcos. Ela está em cartaz com a peça 'Guerra Doce' e o espetáculo fica até o dia 12 no Espaço Britannia, no Rio de Janeiro. Baseada em uma história real, a peça trata da vida de três pessoas completamente diferentes. "André estuda filosofia, pinta quadros e leva uma vida libertina. Um jovem descolado e leve. Gustavo, um empresário bem sucedido, conservador e acabara de ser traído por sua esposa. Carol, minha personagem, dança e canta na noite para pagar a faculdade", explica ela, que faz mistério sobre o desfecho da história. "No desenrolar da peça, a descoberta de uma doença terminal em um deles os leva a repensar sobre suas vidas", adianta.
Uma das festas preferidas da juventude europeia, que costuma passar seus verões em Ibiza — Paris Hilton e o craque Ronaldo Fenômeno são habitués — o Sunset Corona faz sua segunda edição em solo carioca dia 15. O evento, que acontecerá em um clube na Praia da Reserva, faz parte do calendário oficial de festas do campeonato mundial de surf da WSL, o Rio Pro, que acontece no Rio entre os dias 10 e 21. Na edição passada da festa, toda a elite do surf esteve presente na festa, com destaque para o campeão John Alexander Florence, mais conhecido como John John, que foi assediadíssimo.
No Brasil, Fernando de Noronha, Trancoso, São Miguel dos Milagres e São Paulo já viveram a experiência, além de lugares paradisíacos no mundo, como Ibiza e Punta Del Leste, que recebem o selo anualmente. "Estamos preparando um evento incrível para os cariocas e, certamente, será uma das melhores festas do ano. Além do campeonato, na mesma semana teremos atividades como clínica de stand up paddle, kite surf e outras atividades na areia, como o slackline e frescobol", promete André Clemente, um dos capos do agito.
Em decorrência de graves problemas cardiácos, conforme a coluna já contou, a querida estilista Layana Thomaz — ela nasceu com má formação no coração e passou, ao longo da vida, por três cirurgias dispendiosas — luta para manter seu caríssimo tratamento. Os custos, até agora, somam quase R$ 500 mil. "Depois de lutas na Justiça contra o Ministério da Saúde, o SUS, e o meu plano de saúde particular, resolvi iniciar a primeira etapa do tratamento assim mesmo", diz ela, que nesta quinta-feira (5) recebeu uma ajuda de peso.
O tradicional Circo Voador, no Rio de Janeiro, ficou lotado com um show de Marcelo D2, BNegão e os demais integrantes do Planet Hemp, que fizeram um show em prol do tratamento de Layana. "Não importa tanto o valor arrecadado. É lindo demais receber essa honraria. É tanta manifestação de amor, que não me cabe", diz ela, emocionada, à coluna. Recentemente uma vaquinha promovida por seus amigos, além de bazares beneficentes e um show em São Paulo ajudaram a pagar parte dessa dívida. Mas ainda longe do valor que ela precisa. "Não vou desistir. Se tem um lado bom do problema que estou enfrentando, é receber todo esse carinho, essa mobilização, essa onda de amor", finaliza a estilista.
Quem não se lembra daquele lendário show que Baby do Brasil (na época ela assinava 'Consuelo') fez grávida no Rock in Rio de 1985? Na barriga, aos quase 9 meses, estava Kriptus Rá Gomes, filho da cantora com Pepeu Gomes. Não teve jeito: o rapaz seguiu a carreira da família. Hoje, aos 31 anos, Kriptus virou um dos DJs mais importante da cena eletrônica no país. Atualmente ele é recordista de vendas no Beatport, site de compra de música eletrônica referência no gênero, e estreia nesta sexta-feira (6) na residência da carioca Me Gusta. A festa, criada e produzida por Fernando Deperon, um dos grandes agitadores da cena underground no Rio, é uma das preferidas dos amantes do bom eletrônico na cidade, e acontece na boate Fosfobox, em Copacabana.
Baby e Pepeu não só aprovaram a escolha do rebento, como já aceitaram seu convite para uma parceria musical inovadora. "Em um ano, no máximo, vou entrar em estúdio com meus pais e trazer a qualidade e o estilo deles para a música eletrônica. É uma vontade que sempre tive, mas preferi ter segurança no meu trabalho antes de tentar este novo passo com eles", diz Kryptus, que bateu um papo com a coluna:
Como seus pais reagiram quando contou que seria DJ?
Meus pais são maravilhosos. E, sim, sempre foram liberais. São os melhores pais do mundo. Sempre fui muito feliz em crescer nessa família talentosa e cheia de arte. Eles sempre me apoiaram, incentivaram. É claro que existe uma pressão enorme por ser filho de quem sou, mas com o tempo e a experiência aprendi a lidar com essa responsabilidade.
Baby e Pepeu já te ouviram tocar?
Sim, claro. E gostaram muito. A reação deles, e também dos meus irmãos, foi maravilhosa. Todos sempre me apoiaram.
Assim como sua mãe, você também se converteu. Como é ser um DJ religioso?
Sou cristão, convertido como ela e muito feliz assim. Conheci a religião por causa dos passos da minha mãe e da minha irmã, Sarah Sheeva. Mas isso não interfere na minha vida, de maneira alguma. Eu vou continuar escutando rock, continuar curtindo música eletrônica, porque Deus quer que você seja feliz. E é assim que eu sou feliz.
Como é seu projeto musical, o Nytron?
O projeto leva elementos do techno, house e nu disco a um nível superior, elementos combinados com todas as minhas influências e aprendizados adquiridos na carreira artística. Fui o primeiro produto, genuinamente brasileiro, a assinar com a gravadora KMSRecords de Detroit. A label tem como dono a lenda viva Kevin Saunderson, um dos criadores do estilo Detroit Techno. Já são mais de 300 faixas assinadas.
Lucas Jagger, filho da apresentadora Luciana Gimenez com o roqueiro Mick Jagger, esteve entre os convidados do casamento de seu irmão, James Jagger, com a atriz indiana Anushka Sharma, dia 23, em Oxfordshire, Inglaterra. A cerimônia teve grande destaque na imprensa inglesa e um tablóide local tentou, sem sucesso, fazer imagens aéres da festa, utilizando o auxílio de um helicóptero. A festa foi um presente de Mick para o filho e a lua de mel foi custeada pelo bilionário Rupert Murdoch, atual amrido da mãe do noivo. Falando na ex-modelo Jerry Hall, ela compareceu com Murdoch na festa e, pelo que se obervou, toda a família se dá muito bem.
Che Guevara deve ter se revirado no túmulo na última terça-feira (3), quando as modelos da Chanel desfilaram em Havana sua amada boina numa versão salpicada de paetês ou sua indefectível jaquetinha verde-militar, produzida nos ateliês da marca em Paris. Mas será que Che, um homem sensível à beleza feminina como era, não teria também amolecido de ternura como Fidel, deixando aquelas belas manequins e roupas maravilhosas invadirem sua Cuba?
Nos últimos meses, Cuba recebeu o Papa, Obama e os Rolling Stones. Só faltava mesmo abrir as portas para um dos maiores ícones do luxo capitalista, a Chanel, que escolheu a ilha para apresentar sua coleção resort. Afinal, nos anos 30, madames cubanas, como a lendária condessa Revilla de Camargo, costumavam viajar a Paris para encomendar seus vestidos de alta costura com a própria Coco Chanel, um hábito que terminou com a revolução que depôs o ditador Fulgencio Batista no Réveillon de 1959 e expropriou os milionários locais, que fugiram da ilha.
As tops brasileiras Gisele Bündchen e Alice Dellal, a atriz inglesa Tilda Swinton e o ator de filmes de ação Vin Diesel chegaram ao desfile no Paseo del Prado a bordo dos coloridíssimos Chevrolets conversíveis locais, que, aliás, apareceram nas estampas de várias roupas. A população local, que na véspera recebeu com festa os primeiros turistas americanos num cruzeiro vindo da Flórida, estava excitadíssima, assistindo a tudo das sacadas dos prédios coloniais. Pessoas que, tempos atrás, foram obrigadas a se vestir de maneira simples e uniforme, para romper com a moda dos “opressores perversos” e que agora parecem ávidas pelas mudanças que finalmente estão chegando ao país, como a brisa que não para de soprar em Havana.
Uma bolsinha imitava uma caixa de charutos, a maioria dos looks tinha pegada masculina com blazers bem cortados, gravatas e chapéus Panamá e os vestidos de noite eram brilhosos, coloridos em tons pastel que lembram as fachadas de Havana. Nas camisetas, lia-se “Viva Coco Libra”, algo que nem fez piscar o neto de Fidel, Antonio, que, como um gentleman, distribuía guarda-chuvas para as visitantes quando uma garoa ameaçou cair. O capitalismo tem seu charme.
A Chanel não só acertou na excelente coleção, que chega às lojas, inclusive às de São Paulo, a partir de novembro, mas também no ineditismo do local escolhido. No dia seguinte, quem desembarcou na ilha foi a trepidante Kim Kardashian, que postou um selfie atrás do outro no Instagram, tudo filmado para o reality-show de sua família. Definitivamente, Cuba jamais será a mesma. É bom visitar antes que abram o primeiro McDonald’s.
É de respeito a lista de celebridades internacionais que vão aterrissar no Brasil para o desfile da Louis Vuitton, marcado para as 16h15 do dia 28, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, o MAC, uma das obras-primas de Oscar Niemeyer. Confirmaram presença o ícone do cinema francês Catherine Deneuve, a ganhadora da Palma de Ouro em Cannes em 2013 e última 'Bond girl' Léa Seydoux, a sueca Alicia Vikander, Oscar de melhor atriz coadjuvante neste ano por 'A Garota Dinamarquesa', e o novo ídolo teen Jaden Smith, de 17 anos, filho do ator Will Smith.
Eles se sentarão na primeira fila ao lado de celebridades nacionais como Cleo Pires, Sabrina Sato, Bruno Gagliasso, Alessandra Ambrósio e Sophie Charlotte, primeira embaixadora brasileira da marca. A coleção resort de inspiração brasileira terá pegada futurista e tropical e chegará às lojas a partir de novembro. Ela comemora os 25 anos da abertura da primeira loja da Louis Vuitton, maior marca de luxo do mundo, no Rio.
A grife francesa decidiu também patrocinar as quatro exposições que celebram os 20 anos do MAC, entre junho de 2016 e julho de 2017, com obras de Lygia Clark, Cildo Meirelles, Antonio Dias, Hélio Oiticica e uma vídeo-instalação de Isaac Julien.
A marca de relógios Omega celebrará a reforma do Centro Cultural Laura Alvim, de frente para a Praia de Ipanema, com uma revoada de VIPs estrangeiros. O “James Bond” Daniel Craig, a atriz Nicole Kidman, a eterna supermodelo Cindy Crawford e o nadador Michael Phelps participarão das festas programadas no espaço, transformado em casa da grife durante as Olimpíadas do Rio, em agosto.
O espaço, desde 1986, é um atraente polo de cultura do bairro. Em fevereiro, foi iniciada a segunda fase das obras na casa, que inclui uma revisão elétrica, além de pintura e outras melhorias nas salas de cinema e no bistrô.
Elas estouraram em 1998 com o hit 'Never Ever', que chegou ao primeiro lugar na parada de sucessos do Reino Unido e ao TOP 5 de diversos países. Após mudanças de formação e idas e vindas, o grupo feminino All Saints está de volta e acaba de gravar uma interessante versão para a clássica 'Like a Prayer', de Madonna, para a coletânea 'Sounds of the ’80s, Vol 2', da BBC Radio 2.
Quando surgiram no cenário musical, as meninas foram logo identificadas pela imprensa internacional como as rivais das Spice Girls, que dominavam as rádios entre 1996 e 1999. Sumidas nos anos 2000, elas começaram a reaparecer em 2014, quando abriram alguns shows para a turnê dos Backstreet Boys.
Estrelado por Carmen Violeta e Celso Montenegro, astros de primeira grandeza do cinema mudo brasileiro, o filme 'Mulher', de Octávio Gabus Mendes, vai ser exibido pela primeira vez na TV, quarta-feira (11), no canal a cabo Curta!. O longa lançado em 1931 é um dos clássicos produzidos pela Cinédia e a primeira atração do festival que vai homenagear o mais antigo estúdio de cinema do país.
Mudo e em preto-e-branco, 'Mulher' conta a história de uma jovem, vivida por Carmen Violeta, que é expulsa de casa pelo padrasto depois de se envolver com um de seus pretendentes. Inicialmente, o papel seria de Lelita Rosa, outra estrela da época, mas ela recusou o papel por estar comprometida com outro trabalho.
Reza a lenda que a uma das cenas iniciais do filme mostrava uma favela, mas, com medo de causar uma repercussão negativa internacionalmente, foi removida e destruída. Até o fim do mês, outras produções com Grande Otelo, Oscarito e Dercy Gonçalves à frente do elenco também serão exibidas, sempre às quartas-feiras.
Bianca Van Damme, hoje com 25 anos, "detestava" artes marciais quando era criança, apesar de ser filha do astro bombadão Jean Claude Van Damme, ícone dos filmes de briga. Mas, com o passar dos anos, ela foi mudando de ideia e diz, nesta segunda-feira (9), ao jornal 'New York Post', que quer "mostrar que é possível ser feminina e atlética ao mesmo tempo".
"Você pode cruzar as pernas e também chutar o traseiro de alguém com classe. Meu pai trouxe o legado das artes marciais para o mainstream da minha geração e eu quero continuar esse legado", diz Bianca. Seu sonho na infância era ser patinadora e participar dos Jogos Olímpicos, mas, por causa de uma lesão, abriu mão de tudo, para ser atriz e produtora.
Na reportagem, Bianca também revela que a primeira vez em que assistiu a um dos filmes do pai não gostou muito. "Percebi que precisava melhorar muitas coisas", alfineta ela, que teve uma relação de altos e baixos com Van Damme. Ele chegou a ser dependente químico de cocaína. "Nunca fui a princesa do papai. Mas hoje em dia nos damos bem."
Desembarca em São Paulo na próxima semana o chef francês Jean François Bury, campeão mundial de banquetes em 2014 e 2015, e atual chef do hotel Shangri-La de Paris. Ele, que domina uma das técnicas mais complexas no mundo da gastronomia e da hotelaria: a cozinha de banquetes, prepara nos dias 17 e 18 dos jantares a quatro mãos com o chef Gustavo Torres, do L’Atelier, restaurante do hotel Sheraton WTC, em São Paulo. "Sei pouco da culinária brasileira, porque na França não temos muitos restaurantes brasileiros. No entanto, conheço bem alguns pratos como o barreado, a feijoada e o empadão", explica Jean François.
Especialista em fazer alta gastronomia em eventos para até mil pessoas, Jean François Bury começou a carreira estagiando no lendário Ledoyen, em Paris, e atuou também nas cozinhas dos hotéis Vernet, Le Warwick e Four Seasons, até chegar ao Shangri-La. Ele foi eleito por duas vezes o número 1 em banquetes: pela França, em 2014, e no Mundial da categoria, em 2015. "Sempre gostei muito do aspeto organizado que se necessita para configurar jantares para centenas de clientes", diz Bury à coluna, antes de embarcar para cá.
O que sabe sobre a culinária brasileira?
Conheço pouco da culinária brasileira, porque na França não temos muitos restaurantes brasileiros. No entanto, eu conheço alguns pratos como o barreado, a feijoada, o empadão, pratos que conheci através de reuniões que fiz na cozinha. Uma das vantagens do nosso negócio é criar conexões com cozinheiros, desenvolver uma curiosidade em todas as cozinhas do mundo, isso é muito rico. Eu tive a chance de descobrir um pequeno pedaço do Brasil no ano passado, quando fui convidado para fazer um jantar para uma empresa bancária internacional e dar aulas de culinária para brasileiros. Foi uma excelente experiência e estou com muito prazer em voltar.
Como se especializou na arte de elaborar banquetes?
Vamos dizer que eu caí dentro quando eu era jovem. Eu começava minha carreira em um restaurante gastronômico, e rapidamente entrei nas equipes do Fours Seasons George V, em Paris, por 9 anos. Imediatamente gostei muito o aspeto organizado que se necessita para configurar jantares para centenas de clientes. Esta experiência incutiu em mim um gosto e um rigor e de excelência. As pessoas que me conhecem, muitas vezes, me resumem em uma palavra: 'quadrado'. Eu não sou muito bom em geometria, mas acho que o quadrado é bom, linhas diretas e regulares para chegar a um resultado claro e tranquilizador.
Quais as maiores particularidades em fazer grandes banquetes?
Para um almoço ou um jantar de 600 pessoas, por exemplo, se precisa de vários dias para configurar. Precisamos coordenar todas as equipes e organizar o trabalho de modo a não perder um segundo. Se tudo for feito em tempo, o serviço é muito fácil, mas caso contrário é um desastre. Eu sempre digo que o trabalho na cozinha é como uma partitura musical, e eu desempenho o papel do maestro. Eu conheço qual é o papel de cada um, o ritmo e a harmonia a serem adotados.
No que a culinária francesa e brasileira se parecem?
Acho que nós temos em comum maneiras de cozinhar a carne, como na feijoada que se aparentaria com as pequenas lentilhas com porco, que é bem típico da França. Somos diferentes nos produtos que não temos em comum. Lembro-me da primeira vez que fui ao Brasil, e cozinhei um peixe lindo que eu nunca tinha visto antes.